A redução do Bitcoin pela metade em 2024: um boom de valor do BTC ou uma crise de sobrevivência para os mineradores?
Com 2024 já em andamento, a expectativa nos círculos criptográficos está atingindo um nível febril, à medida que todos se preparam para o halving do Bitcoin – um evento que pode remodelar o cenário do mercado. Merece ser analisado, pois historicamente esse evento gerou ondas transformadoras em todo o cenário criptográfico. Sabendo o que aprendemos com os halvings anteriores, estamos preparados para seguir em frente com um olhar atento, garantindo que nossos movimentos sejam moldados por esses insights. Mas será que este próximo halving é diferente? Vamos descobrir.
Do ouro digital à platina rara: a história de crescente escassez e valor do Bitcoin
O design do Bitcoin tem como objetivo tornar o BTC cada vez menos disponível ao longo do tempo, mantendo a inflação sob controle. Existe um limite definido de 21 milhões de Bitcoins para existir, e já atingimos a marca de 19,62 milhões. A escassez do Bitcoin, com o seu lançamento estritamente limitado no mercado, é uma das principais razões pelas quais as pessoas o chamam de “ouro digital” – já que ambos os ativos têm aquela qualidade “difícil de encontrar”.
Pensando na blockchain do Bitcoin como um relógio, podemos ver que a redução pela metade ocorre a cada 210.000 blocos, ou aproximadamente a cada quatro anos, com a recompensa pela mineração de novos blocos sendo cortada pela metade. Tem sido assim desde o início do Bitcoin em 2009, começando com 50 BTC por bloco e caindo para 3,125 BTC em 2024.
A relação estoque/fluxo, que compara a oferta existente com as novas moedas que estão chegando em, mostra que o Bitcoin está prestes a ficar mais raro do que um álbum de platina. Em 2032, após as reduções de 2024 e 2030, a escassez do Bitcoin aumentará, então ele será ainda mais uma joia do que ouro.